sexta-feira, março 9

Porque gaja que é gaja...

Comemora com mais umas tantas gajas o Dia Internacional da Mulher. E chega sempre atrasada seja para o que for. Porque ser Mulher tem muita coisa que se lhe diga: tem alegrias, vantagens, tristezas, amarguras, desgostos, ternuras, dúvidas e por ai fora, vou só enumerar algumas das particularidades deste ser humano do sexo feminino, extraordinário, mágnifico, belo, esplendoroso, bestial, extravagante, escepcional, especial, deslumbrante, resplandecente, sedutor...

a mulher:
#usa maquilhagem sempre e como lhe apetecer;
#toma banhos de espuma que nunca mais acabam;
#passa horas em lojas de roupa;
#lê revistas de fofocas e sabe cuscuvilhar a vida dos outros;
#é lamechas;
#usa malas que sejam autênticas barafundas;
#usa decotes;
#irrita-se facilmente pelo menos umas vez por mês;
#vê filmes românticos e no final chora feita uma Madalena Arrependida;
#usa sapaltos de saltos altos que magoam;
#de vez em quando comete uma loucura;
#pode ir pelo menos uma vez por semana ao cabeleireiro;
#tem uma noite dedicada a si mesma (vivam as ladys night!);
#tem um canal dedicado a si mesma( SIC Mulher);
#pode apreciar e comentar tanto os homens como as mulheres sem ser julgada lésbica;

pode ser feliz à sua maneira. É mulher e basta. Não é uma coincidência, um fenómeno genético, ser mulher é um dom.

quarta-feira, fevereiro 14

C'est l'amour

"Sinto o amor no ar... Eu também estou a sentir..." cantam Marco Horácio e Eduardo Madeira todos os dias pela fresquinha. Mas hoje, não há indivíduo que possa dizer que não se sente um tanto ou quanto afeiçoado à expressão.
Nem que seja pelas cartas e belhetinhos encharcados de perfume, as caixas de chocolate em formas de coração, os ursinhos de peluche, os porta-chaves ou os pendentes que se ligam por duas partes formando um coração, as rosas vermelhas que dão sempre aquele toque. Os típicos presentes, os chamados clichés.
Mas há ainda neste dia hotéis com as suites pormenorizadamente preparadas para a ocasião (e uma noite de grande rambóia), os restaurantes especializados em menus bastante exóticos, ou ainda aquelas prendas que nem todos podem receber, nem todos os dias, nem em qualquer ocasião.
Neste dia, vê-se também algo curioso e claro, de grande valor cientifico: Manuel de Luís Goucha armando-se em velha casamenteira ofertando umas pobres criaturas de Deus a quem as queira como suas caras-metade. É mesmo o estilo "Venha freguês, venha! Olha o camionista e a mulher do peixe com um desconto de 30%, é de aproveitar! Escolha á vontade. É pró menino e prá menina!"

Agora, deixando estes devaneios de lado, meus senhores e minhas senhoras, façam o favor de ser felizes, ofereçam algo de realmente valor à vossa cara-metade, algo sem preço, e se não a tiverem, os amigos são sempre algo, por vezes de mais valor que, e mesmo, a cara-metade.

Diário de uma Secundarista

Já cá faltava!

Com 37 pontos em 40, no teste de Língua Portuguesa, no qual era pedido uma recordação marcante da infância, redigi, vou passar a citar. Logo, atentem:


"Sempre fui uma medricas. No escuro via coisas que mais ninguém via, ouvia sons demasiado misteriosos para serem banais ou sem maldade. Mas este episódio que vou contar deixou-me mesmo apavorada, e desengane-se quem pensar que daqui por diante está uma grande história cheia de suspense e terror. Simplesmente assustei-me com a informação. Graças a Deus, na altura não via nem compreendia as notícias medonhas que todos os dias nos 'entram' em nossa casa.
Era eu bem pequena, não faço ideia da minha idade na altura mas para uma ideia mais clara, estava ainda, e estive, no infantário. Eu e os outros miúdos víamos um filme que demonstrava a importância do cuidadoda higiene oral. Evidenciava também as consequências do excesso de doces e da escassez da pasta e da escova de dentes. Eu estava apavorada, chorava, gemia, esperneava. Todas as outras pessoas à minha volta olhavam para mim assustadas e suspeitando de um caso psicopático. Mas eu continuava: bracejo para cá, pontapé para lá. E se aquilo me acontecesse? Não é que eu tivesse culpas no cartório, mas já conhecia tantos casos de dor de dentes e dentes podres de outras pessoas, que o medo instalou-se dentro de mim. Ainda hoje, e mesmo esquecida como sou, algumas imagens e sons do filme permanecem na minha memória. Era um filme de imagem real e mostrava um rapaz, que, de tantos doces comer, tinha apanhado uma valente dor de dentes. Enquanto a boca do rapaz fazia o fundo do televisor situado bastante acima dos nossos olhos, a imagem de repente, mudava. Dois homenzinhos com roupas e chapéus estranhos, que habitavam na boca do pobre rapaz, com um machado, perfuravam-lhe os dentes. E o miúdo, coitado, gemia. Pudera!
Ora eu, na minha inocência primaveril, abominava que dois terríveis homenzinhos se instalassem nas minhas gengivas, nos meus brancos dentes. Era o pavor. Tudo para que as escovas e as pastas de dentes, passasem a fazer parte do nosso dia-a-dia. Medo, muito medo."

O problema maior deles todos, é que tudo isto- e acreditem- é verdade.

quarta-feira, janeiro 24

Doente

Depois de chegar a casa, a cabeça começou a pesar, os olhos com uma vontade própria enorme de se fecharem, as mãos começam a suar, o frio instala-se no corpo, apesar do cansaço e do monte de roupa que me cobria. Não faltou muito para que o termómetro marcasse os 38ºC. Basicamente, estava em brasa. Dos frios para os calores desmedidos, das temperaturas de forno para uma ida até à arca congeladora. Assim, saltitando entre o calor de África e o gelo da Antártida. De comprimido em comprimido.
Para atingir o estado normal, sem pesar de olhos, sem marteladas na cabeça, sem respiração dificultada, sem temperaturas anormais, só mesmo estando drogada. Quando a efeito passava, lá se ia tudo por água abaixo e voltava ao mesmo.
Três dias sem levantar a cabeça- no belo do ripanço está claro- mas com um mal estar enorme. Além de tudo isso, tive de os passar de pijama, algo que até à altura eu desconhecia, esta minha característica de conseguir ficar mais de 48 horas de pijama. É nestas alturas que, também, percebemos aquilo que somos.
Bom e depois, segue-se a seguinte etapa: a ida ao hospital. Após uma longa espera, ouço o meu nome percorrer o corredor e aí vou eu. O médico parecia que eu estava ali para resolvermos algum negócio muito lucrativo para os dois- e supostamente seria a não ser isto não se tratar de um negócio, e ter sido lucrativo apenas para ele e para o estado, porque a minha mãe deixou para trás uma fortuna, isto, a saúde do nosso país...
O homem que se escondia atrás de uma bata branca falava alegremente sobre as maravilhas da vida, e do mundo sem guerras. Alegramente desabafava pormenores da vida pessoal como se fosse um grande maricas. E é então que lhe salto para o colarinho, dou-lhe uns belos tabefes e puff! estou curada.
Eu bem gostava de dizer que foi assim, mas não.
Vá, mas assim tem muito mais graça, não?

domingo, janeiro 14

Góta, góta... góta, sim

Gosta de:

dormir descalça, porque dá a sensação de liberdade, não sei de quê, mas dá;
óculos de sol, porque dá estilo e estamos sempre a ver novos e diferentes modelos;
relógios, porque me passo com os enormes, redondos e muuuiito lindos;
verniz escuros porque nunca mais acabo de pintar e do cabo da cabeça do meu pai;
música, porque todos gostam, não sou excepção, principalmente se forem daquelas para sonhar;
o 'oía' do Renato, porque ele não consegue dizer os l's e lh's e fica muito fofo;
o gloss, porque está sempre a desaparecer, esta minha boca nunca está quieta;
dormir enroscadinha na mana, porque é quentinho;
a mana a mexer-me no cabelo, porque ém tão bom...;
as amigas freaks, rastas e todas as outras, porque são únicas;
compras, porque são dos momentos altos da Mulher;
iogurte, porque como dizem as crianças "ó-gute";
revistas cor-de-rosa, porque se tem tendência a ficar a olhar com cara de parva para o divórcio dos outros ou a borbulha na cara da outra;
casas, porque são a coisa material mais importante que se pode ter;
as piadas do pai, porque no fundo até têm piada;
chocolate negro, porque simplesmente é delicioso a qualquer altura do dia;
os dias muito frios cheios de sol e um céu limpo, porque dão boa disposição;
as pipocas do cinema, porque são quentes, doces e estaladiças;
desenhar, pintar e tudo o que possa fazer, porque sim;
d'ELE e tudo o que esteja relacionado, porque não sai da cabeça;
os olhos, cabelo, boca e mãos d'ELE, porque eu quero;
roupa nova, porque são sempre o resultado de uma boa acção: o mimo a nós próprios;
as aulas de geometria e as projecções dos sólidos nos planos frontal e horizontal;
as quentes noites de Verão, porque não há complicações, só amizade;
os olhos da Adrin, porque lembram o mar e são invejados por todos;
viajar, porque é bom, é óptimo;
os 5 magnificos, porque não existe ninguém como eles;
a cara do Rui quando não se quer rir, mas naõ se consegue controlar, porque parece um gato;
sapatos de bico e salto, porque são elegantes e adoro;
brilhantes, sem saber porquê a adoração;
Ben Stiller e Owen Wilson, porque todos temos os nossos favoritos;
perfumes para homem, porque sim;
ler à noite, porque já é vicio;
ouvir rádio, porque sim a toda a hora;
passear pela net em chochadas, porque por vezes sou fútil;
anúncio ao Channel nº 5;
gatos persas, porque não, não sou alérgica;
as piadas do Marco, porque as sabe contar;
de mim, porque gosto disto tudo.

quinta-feira, janeiro 4

Acabou-se a papa doce

Já a minha mãe tanta vez diz. E é verdade, sim senhora. O que é bom acaba depressa. Duas semanas não dá mesmo para nada. Todas aquelas coisas que temos para fazer e que deixamos para as férias como arrumar aquela gaveta que é o cúmulo do caus, ou lavar a tal carteira já com algumas demonstrações de sujidade, fazer aqueles trabalhos que em tempos de aulas são postos de parte, ir àquela loja ver se finalmente se encontra o tão esperado dvd ou perfume, pfuuu... Mas na verdade só 50% (no máximo) de todas essas coisas, conseguimos realizar.
E agora mesmo o levantar mais tarde, a falta de horários, as horas passadas a fazer do que se mais gosta, as manhãs passadas de pijama (sim, sim aquele enorme com um gigantesco urso à frente e que tem umas meias a condizer, esse mesmo), o quentinho da cama ou da lareira, todos os miminhos acabaram... Estou destroçada. Tudo isso deu lugar a um acordar às 7 e um quarto sem vontade nenhuma de abandonar esse lugar sagrado chamado cama, a um irregelar dos dedos, nariz, faces, a um frete quando os 'stores' vêm com a 'pica' toda e nós ainda julgamos estar em qualquer lado menos ali, ou acontece perguntarmo-nos "quem é aquele tipo?". A um voltar para casa com a cabeça nos acontecimentos dos intervalos das aulas ou, então, nas quantidade de coisas que temos de fazer. Já não se pode mais deitar a partir da meia-noite, agora às dez e meia já o chefe (o papá) toca a trombeta para ir agarrar nas trouchas e depois de arrumadas temos de 'chichi, cama!'(toda a gente conhece a expressão). Depois de dois dias de tortura já parece que se está há longo tempo em trabalho, não vos acontece?
Pois é, acabou-se a papa doce e como diz a outra: "Why do all good things come to an end?"

terça-feira, dezembro 26

Merry X-mas

Caros leitores deste húmilde blog,

peço mil e uma desculpas pela escassez de palavras caramelizadas que se tem vindo a sentir neste quase mês que se passou.
A verdade é que a vida nem sempre nos pode sorrir, nem sempre nós a podemos fitar nos olhos e dar-lhe um valente pontapé (o quê? já pensavam que eu ía dizer 'uma valente apalpadela no rabo', ? aaiii). Eu sei, eu sei, estou a ser super lamechas, por isso, e embora que com um enorme discurso previamente preparado, abandono-o de imediato e passo já para o assunto seguinte, pois as coisas más da vida devem ser passadas como uma estrela cadente: quase nunca se vêem e mesmo quando isso acontece passam tão rápido que se pestanejarmos não damos por elas, pronto já me calei!
Já agora, queixo-me aqui desde já (embora não me parece que vá alterar alguma coisa), mas a net aqui por casa, tem também rareado, falhado, se não há, não há, se há é lenta e bloqueia.. é um desgosto.

Já estava na altura de um quente, doce e estaladiço post, por isso aqui vai ele.

E então nestes últimos tempos que têm acontecido coisas tão fora do comum.
Para começar, a professora de Português, sempre uma mulher tão chic, que conhece tanta obra, é tao culta, tão educada, tão recta, ensinou aos seus alunos dos quais eu própria fazia parte, que não devemos dizer a palavra "chato" (cujo ensinamento eu já sabia) porque os chatos são os 'piolhos da pélvis humana'. Só a classe com que a senhora dizia isto até pareceu uma coisa bonita e agradável, sensação que passa poucos segundos depois (a quem se dá ao trabalho de pensar) e se torna numa arrepiante e nojenta sensação.
Mais nojento ainda, foram duas experiências que eu e a minha irmã vivemos em tão curta distância de tempo, coisa de dias, coisa que nunca nos tinha acontecido. Sem querer demos de caras com dois belos rabos (na verdade parte deles, graças a deus!) de dois homens gordos e por sinal muito peludos. E não, não foi nenhum electricista que veio cá a casa. O primeiro era um funcionário de uma grande rede de hipermercados, que, descansadinho da vida tratava de arrumar as carnes, e coitadito se esticava, esticava e qualquer um podia dar de caras com aquele deplorável cenário. O segundo, agachado, arranjava a porta de uma loja que eu por acaso visitei, quando procurava um casaco pelo qual a minha mãe se tinha apaixonado. E no final, o casaco tinha afinal esgotado.
Mais coisas para relatar: é verdade! foi natal e estou de férias (hurra!!!). Ohhh, Natal, essa época tão cheia que nos deixa tão vazios, que maravilha. Os centros comerciais enchem, por todo o lado se ouve músicas de natal, aparecem anúncios relacionados com o natal, pelo menos o da Coca-Cola, o Goucha aparece muito mais vezes na televisão do que as que são costume e necessárias, faz-se publicidade aos hospitais com os Natais dos Hospitais, os chocolates aparecem cá em casa depois de 11 meses de férias, de manhã passa circo (nunca percebi bem a ligação, se no circo praticamente só se vê chineses e os chineses não festejam o natal), as pessoas saúdam-se com um 'Boas Festas', aparecem as iluminações de natal pelas ruas e em casa está o presépio, a típica árvore e mais alguns adereços espalhados por aqui e por ali. Aos presépios situados na baixa da cidade ou é raptado o menino Jesus, ou então é-lhe ateado o fogo, como o que se passou por cá com o presépio de palha que por acaso já enfadava. As pessoas compram, compram, compram e compram e ainda dizem que estamos em crise. Aparece a Leopoldina com o mundo encantado dos brinquedos, este ano até vem com o seu amigo, a Tartaruga Bebé, fazem-se muitas campanhas de ajuda humanitária, a familia reúne-se, mesmo não gostando de bacalhau lá temos de levar com ele, pergunto-me o que comerão os vegetarianos na véspera e no dia de Natal, vê-se filmes de natal muito antigos e que já todos conhecem mas que na verdade sabem sempre bem, come-se sempre mais do que a conta, nas revistas cor-de-rosa mostra-se como as tias passam o natal e os noticiários mostram sempre imensos centros comerciais, baixas das cidades e pessoas que se queixam ou que tentam despachar o fútil do jornalista. É assim o natal, cheio de pequenas coisas doces e amargas.

quarta-feira, novembro 29

Pintalgada

Os polegares, os indicadores, e ainda os médios das minhas mãos estão fortemente pintados de canetas de feltro, como se tivessem sido bombardeados de balas de cor.
Isto só quer dizer uma coisa, estive a pintar com canetas de feltro e além da falta de jeito em ténis, ping-pong, badminton e tudo o que envolva uma raquete e uma bola, pois a dificuldade reside mesmo em acertar nesta última, também as tampas de caneta são um alvo difícil, pelo menos para mim, uma grande azelha (diga-se de passagem) nestas coisas.
De facto quando uso uma caneta, seja ela qual for desde que tenha uma reles de uma tampa, os meus dedos são os mais afectados, ou melhor, pintados.
Mas pode ser até interessante. Imaginem que lanço a moda, e um destes dias, todos ou quase todos, andarão de maõs pintadas.
Era giro.

PS: Enquanto escrevia este post, estava a ouvir a música dos Coldplay, Green Eyes. Não é que o facto seja muito irrelevante, mas queria só que soubessem.

sexta-feira, novembro 24

Facto demonstrado cientificamente

Se o Bond que também é James, é, na verdade um espião secreto, porque razão está ele sempre a revelar a sua identidade? My names is Bond, James Bond.
Supostamente ele deveria dizer um nome diferente em cada cena, tipo:
-Olá, soy Francesco, Rubio Francesco.
- Mon nom cet Monet, Paul Monet.

e por aí fora.

terça-feira, novembro 14

In love

A Dokas provavelmente encontrou o Docus.
Passa na 2: assim pela volta da hora de jantar, e é culto, inteligente, cientifico e isso tudo, mas não tem o rígor dos Morangos, ou a diversão da Floribella. A Dokas está tão confusa...pfuuu... precisa de ir apanhar ar e já vem.

terça-feira, novembro 7

Isto de fazer anos, tem que se lhe diga.
Para começar há sempre aqueles amigos desleixados, que quando (finalmente) se lembram que o presente dia, é, efectivamente, um dia muito importante para a pessoa em questão, resolvem dar um esplêndido de um berro em que todo o corredor, por mais longo que seja, é brindado com semelhante nova. Seguem-se os beijinhos, os abraços, os gritos, as saudações e tudo o que vem por acréscimo.

Isto até aqui, muito bem. O problema é quando ao fim de um longo dia se chega a casa por volta das seis, sete horas e então o telefone não pára. Mas não pára mesmo! Facto que só por si não é assim tão mau, só quer dizer boas coisas: que temos muita gente que gosta de nós, pessoas que se lembram de nós, pessoas queridas e muito chegadas... que estamos verdadeiramente rodeados de pessoas que têm ou umas grandes agendas ou com grandes memórias, ou sejas, uns grandes crânios. A pior parte é a do:
-Estou?
-Sim... Parabéns!
-'brigada...
-Então quanto são?
-15
-Ahhh!! Então e o dia foi bom?
-Foi, foi!
-Aahhh....
-Pois...(risos)
-Então, olha: que muitos faças e eu que veja.(como as pessoas são egoístas)
-Claro. Obrigada.
-...
-...
-Então vá, adeus. Beijinhos.
-Adeus, beijinhos.

Quando não é bem pior e a conversa acaba na parte do 'briaga.
A conversa é sempre a mesma e o assunto é sempre um tanto ou quanto escasso.
Eu cá, sou a favor das sms ou mms em que podemos pôr em prática a imaginação e dizer coisas que ficariam esquisitas numa conversa por telefone.
Uma coisa importante é que neste dia, devemos usar e abusar dos pedidos e favorzinhos, pois anda tudo amanteigado a nós, logo, ao menos um dia no ano, que se cumpra a tradição.

Uma pequena nota de rodapé, é que este é sempre um boa dia acima de tudo, que acaba e só volta passado um ano, e é também um óptimo dia para fazer amizades ou até rever ou reatar velhas amizades.
É um dia em grande, não haja dúvida!

segunda-feira, novembro 6

Novembro, doce Novembro ( não relacionar com o filme)

Só vos posso dizer uma coisa, é que amanhã é assim:

Happy birthday to me
Happy birthday to me
Happy birthday to me
Happy birthday Caramela

Eheheheheh.....isso é que vai ser.

Amanhã sou dona de tudo e do Mundo. Todos obedecerão às minhas ordens quer queiram, quer não. Amanhã não vai custar levantar. Amanhã trarei um sorriso idiota mas amoroso (claro), estampado na cara. Amanhã eu e mais ninguém ouvirei os foguetes e apreciarei as suas luzes de mil e uma cores. Amanhã vou ser mais feliz, certamente.

domingo, outubro 29

Ora aí está

Depois de muitas Avé Marias e Pais Nossos, eis que o SOL brilha de novo e os senhores da metereologia estavam totalmente enganados.
Mwahahahahahahahahaha............

sábado, outubro 28

Dias assim...

Epá, vocês também acordaram como eu hoje?
É Sábado, está um solzinho maravilhoso, o verde está mais verde, o amarelo mais amarelo, e o azul enche tudo, ah! e não há nuvens! Aaiii... Acordar assim dá gosto, sobretudo depois destes dias que serviram para encher barragens, regar os campos, presentearmo-nos com o cheiro a terra molhada (que não passa de lama), para nos dar a ideia de que estamos no Outono e que os tempos de praia e de piscina acabaram definitivamente (agora já só para o ano!), engripar, molhar,... tudo coisas muito agradáveis.
Mas hoje, não! Hoje faz sol, não há nuvens, não está calor nem frio, e a manhã cheira a baixa da cidade cheia de gente, desde as que vão à praça, como as que vão a lojas de grandes estilistas e marcas. A autocarros amarelos, a metros, a quiosques de rua, ao rádio no carro, a sombra, a lugares ao sol. Cheira bem! Muito bem!
Isto só mesmo lá os senhores da metereologia para agora virem com a história de que os aguaceiros vão voltar já no Domingo, mas só no sul, porque no norte o sol, ainda vai brilhar, não se sabe é se vai durar até segunda-feira.
Não quero! Eu quero sol, céu azul, pessoas na rua agitadas ou não, quero ver as folhas das árvores abanar, quero pôres do sol, quero a rua às 7 horas quando está coberta de azul e laranja e estão menos preenchidas das multidões que se por lá passeiam pelo resto do dia, quero o meu lugar ao sol, pois são estes dias que me fazem feliz e sentir que este mundo tem muitas coisas boas.

segunda-feira, outubro 23

Domingo, por volta da uma da tarde, o meu avô almoçava lá em casa.
Enquanto ele estava literalmente escarrapichado no sofá a ver as noticias do dia, a minha mãe que adiantava o almoço, pergunta-lhe:
- Então, e novidades.. Que contas?
*Atenção estava a dirigir-se ao pai, daí tratá-lo por tu.
E diz-lhe ele:
-Novidades, novas???

Ai, bem dito! Então está-se mesmo a ver que ele lhe ia dizer: ah e tal, houve um terramoto em Lisboa um dia destes, mas eu nem senti nada, esta a ver o Portugal no Coração, e com tanta barulheira da televisão nem dei conta de nada.

terça-feira, outubro 10

Diário de uma Secundarista (parte terceira? quarta?, não sei)

Um dia destes ia a Caramela para a sua escolita e tal, ter com amigos que estavam ao portão... mas que não eram os únicos. Além de outros meninos da sua escolinha que a Caramela não conhece mas que gostava de conhecer, pois é uma menina muito sociavel, estavam dois senhores que distribuiam o Novo Testamento a todos os meninos que entravam na escola.

Apocalipse Eis que vem com as núvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Ámen

Ora, vamos cá ver meus amigos, se realmente se querem ver livres dos livrinhos dêem-nos a quem mais precise, tipo distribuam-nos à entradas das igrejas. Mas numa escolinha os meninos fartaram-se de gozar da situação e até se referiram aos ditos cujos como sendo papel higiénico, já os haviam até no chão mesmo em frente dos narizes do senhores distribuidores de religião.
Não é que eu seja uma pessoa que troce da religião, ou de qualquer outra coisa em que o Homem acredite, não sou uma pessoa muito crente mas deve-se sempre respeitar os outros... Mas para 'cativar' a religião entre os mais jovens não é assim que algém consegue. Nunca, jamais! Opá, falem em religião nos Morangos com Açúcar ou na Floribella.

quinta-feira, outubro 5

Serrana

1) Aqui a Caramela vive perto da Serra da Estrela!

2) A Caramela e a familia gostam de ir passear um pouco aos sábados, domingos e feriados à tarde.

3) Acontece sempre o mesmo: nunca se sabe onde se há-de ir. O centro da cidade já está mais que explorado, o resto à volta também.

4) Onde é que a família da Caramela resolve então sempre ir?

À Serra da Estrela!!!!!!


A Caramela lá faz o sacrifício e vai. O que a caramela queria mesmo era enfiar-se num shopping ou ir até à beira-mar ou coisa que o valha, mas não, serra pá frente! Uma gaja assim não aguenta,pah!

Mas hoje, nem sei bem porquê, dei comigo a fazer uma birrinha, daquelas em que uma miúda até se esperneia toda, manda choradinhos e gemidos. Implorações para que não voltassemos a percorrer aquele horroroso caminho de curvas e contra-curvas.

Mas foi tudo em vão...

Começo até a achar se hoje à tarde não tive qualquer tipo de regressão aos tempos de bebé. Convenhamos, que uma bebé muito querida e fofinha, e que tinha ataques de berreiro total (eu sempre gostei de dar nas vistas, está visto).

quarta-feira, outubro 4

Opah!!!

Alguém que me desligue a televisão! Alguém que mude de canal. Já não consigo mais ver 3 minutos seguidos a SIC! Aaaaiiiiiii!!!

Tudo porque agora já só se fala em Floribella. E eu que nem queria estar a referir-me a este assunto, mas está a dar cabo de mim e preciso desabafar...pfuu..

Já repararam que a Floribella, é o ser mais falado em todo este país. É até a terceira pessoa mais irritante do país seguida de Franciso Louçã e de José Castelo Branco em primeiro e segundo lugar respectivamente, segundo a revista do '24 horas' (o que a minha mãezinha anda a ler).

Continuando, estava eu recostada à cadeira em frente do computador, lendo um belo blog que não este, mas igualmente decente,


quando deparo que se a Floribella é assim tão pobrezinha, sem nenhum tusto, tesa até, porque é que tem os mais recentes relógios da Swatch? E onde é que ela vai ver do dinheiro para até já ter roupas da sua marca? Ela que nem se vê a costurar?? E as sapatilhas que usa?, também não são propriamente uma barateira logo ela que tem tantas...

Será que a Floribella anda metida no tráfico??

Cá para mim anda, só ainda nada foi revelado para não estragar o imaginário fantasiado das crinanças deste país.

mas lá que deixa uma gaja desconfiada, deixa.

Obrigada por me ouvirem,

estou bem melhor agora, o meu bem-haja (isto soa fuleiro)
o meu enorme obrigado! (assim soa melhor)

terça-feira, outubro 3

...

Pois além de desesperada,

a autora do blog anda com uma crise de criatividade em tudo até mesmo para postar,

nenhuma ideia brilhannte surge na sua cabecinha redonda e perfeitinha;

à parte disso, ela anda muito bem

obrigada por perguntarem.

Assim sendo, quando a sua crise passar totalmente,

serão contactados os leitores mais assíduos do blog para que possam vir dar mais uma 'espreitadela'

a este cantinho da web.

Saudações daquela que escreve na terceira pessoa do singular:

Caramela

terça-feira, setembro 26

Diário de uma Secundarista (desesperada...)

Conclusão:

rectas concorrentes têm um ponto em comum, ou seja, as projecções homónimas de rectas concorrentes são concorrentes entre si sobre as projecções homónimas do ponto de concorrência.

considera-se que o ângulo que a projecção frontal de uma recta faz com o eixo X é o menor ângulo entre as duas rectas, para cima do eixo X; por oposição à situação anterior, considera-se que o ângulo que a projecção horizontal de uma recta faz com o eixo X é o menor ângulo entre as duas rectas, para baixo do eixo X.