quinta-feira, janeiro 4

Acabou-se a papa doce

Já a minha mãe tanta vez diz. E é verdade, sim senhora. O que é bom acaba depressa. Duas semanas não dá mesmo para nada. Todas aquelas coisas que temos para fazer e que deixamos para as férias como arrumar aquela gaveta que é o cúmulo do caus, ou lavar a tal carteira já com algumas demonstrações de sujidade, fazer aqueles trabalhos que em tempos de aulas são postos de parte, ir àquela loja ver se finalmente se encontra o tão esperado dvd ou perfume, pfuuu... Mas na verdade só 50% (no máximo) de todas essas coisas, conseguimos realizar.
E agora mesmo o levantar mais tarde, a falta de horários, as horas passadas a fazer do que se mais gosta, as manhãs passadas de pijama (sim, sim aquele enorme com um gigantesco urso à frente e que tem umas meias a condizer, esse mesmo), o quentinho da cama ou da lareira, todos os miminhos acabaram... Estou destroçada. Tudo isso deu lugar a um acordar às 7 e um quarto sem vontade nenhuma de abandonar esse lugar sagrado chamado cama, a um irregelar dos dedos, nariz, faces, a um frete quando os 'stores' vêm com a 'pica' toda e nós ainda julgamos estar em qualquer lado menos ali, ou acontece perguntarmo-nos "quem é aquele tipo?". A um voltar para casa com a cabeça nos acontecimentos dos intervalos das aulas ou, então, nas quantidade de coisas que temos de fazer. Já não se pode mais deitar a partir da meia-noite, agora às dez e meia já o chefe (o papá) toca a trombeta para ir agarrar nas trouchas e depois de arrumadas temos de 'chichi, cama!'(toda a gente conhece a expressão). Depois de dois dias de tortura já parece que se está há longo tempo em trabalho, não vos acontece?
Pois é, acabou-se a papa doce e como diz a outra: "Why do all good things come to an end?"

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