domingo, julho 16

Infantil até dizer chega

Esta coisa de bebés é tudo muito engraçado. Mas em pequeninos todos passamos por cada vergonha!!!!! Desde o nome que inventamos para nós mesmos, como todas as maneiras possíveis que os outros podem troçar de nós (quer dizer, ainda somos muito inocentes e ingénuos para compreender tudo o que está relacionado com aquilo que temos a meio das perninhas, tanto das nossas como dos coleguinhas do infantário, etç. etç.).
Por exemplo, eu costumava repreender as pessoas quando me chamavam pelo nome. Portanto o diálogo decorria mais ou menos assim:

-Ó Mafalda, queres ir passear até ao parque?
-Não é Fada, é Fada!
-Está bem! Ó Mafalda, queres ou não?
-Já disse que não é Fada.
E por aí em diante.
Quanto aos chamados avacalhos (com uma criancinha isso não se faz) eu não me lembro de ter sido muito gozada. Também com uma criancinha tão querida que até fazia aquele beicinho que deixava todos completamente K.O. Nem é de admirar que deixasse as pesoas mais interessadas em dar apertões nas bochechinhas do que propriamente usufruir da sua falta de perveresidade!
Ainda assim, nos dias de hoje conheço pessoas (não divulgarei aqui. Queriam, não?!) que estão psicológicamente afectadas por terem sido tão massacradas, na infância, devido à sua inocência nessa altura.
Contudo, as crianças estão cada vez mais espertas e ingenuidade é algo cada vez mais do passado. Agora qual é o pai ou a mãe que vai explicar ao filho que este veio da cegonha, ou directamente de Paris? Só se quiser ouvir a resposta:- Deixa-te de coisas! Opa, eu já sei como os papás fazem os filhotes. Ou queres que eu te explique?
É de esperar que a conversa termine por aí, não vão os filhos deixar os coitaditos dos papás sem dormir.

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